10 de mai. de 2011

Bullying: o problema também é nosso

            O assunto rende em qualquer bate-papo. Hora ou outra fica meio oculto e, quando menos se espera, volta à tona e vira manchete nos principais veículos de comunicação Brasil a fora. Entretanto, o bullying é um fenômeno que não ocorre apenas quando as notícias aparecem nos jornais, é algo muito mais frequente do que as pessoas imaginam.


            Caracterizado por agressões físicas, emocionais ou psicológicas, repetidas contra uma mesma pessoa, sem motivo ou razão, o bullying pode acarretar consequências drásticas para o agressor e, principalmente, para o agredido.

            Assim, a detecção tem que ser feita da forma correta. Segundo a Orientadora Educacional do Colégio Fênix Santa Paula, Andréa Brandão, existe uma grande diferença entre uma discussão entre alunos e o bullying. “Hoje em dia recebo muitos pais que vêm se queixar dizendo que os filhos estão sofrendo bullying. Mas, o que precisa ficar claro para a maioria das pessoas é o que realmente caracteriza o problema, quando há perseguição continua entre as crianças ou adolescentes”, afirma Andréa.

            Uma mudança brusca de atitude, comportamento retraído, medo de ir à escola e queda no rendimento podem caracterizar o bullying que, normalmente, não é denunciado pela vítima, por medo ou vergonha. Daí a importância da observação diária do comportamento de cada um. “Nós, do Colégio Fênix Santa Paula, somos orientados a ficar atentos aos mínimos sinais que possam caracterizar a perseguição, agressão ou isolamento de algum estudante”, ressalta a orientadora.

            Mas e se for constatado o bullying? O primeiro passo, e que deve ser tomado por todos, é contribuir para a formação de uma cultura de não violência na sociedade. Assim, valores como o respeito serão cultivados da forma correta nos nichos e tribos da sociedade moderna. Porém, se ocorrer o bullying, escola e família devem atuar juntos na resolução do problema, que em alguns casos precisa, também, da ajuda de um psicólogo. Em todos os casos e, sempre, o diálogo é primordial. Pratique.

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